segunda-feira, 17 de maio de 2010

Parceria III

Encontramos mais uma matéria sobre o empresário Genivaldo dos Santos e uma foto publicada abaixo. A notícia está nesse link




21 de dezembro de 2008 | N° 8293
FUTEBOL
Empresários em ação

O jogador não acerta um passe, erra todos os cruzamentos e mal corre em campo. O torcedor, ao vê-lo jogando no seu time, diz: – Bom, muito bom mesmo o empresário dele. Se não for em brincadeiras como esta, o empresário do futebol só aparece no momento das transações, como neste fim de ano. A hora é de negócios.

De acordo com o agente-Fifa Fernando Machado, o mercado fica “superaquecido” nesta época por dois motivos: os clubes brasileiros estão remontando seus times e, em janeiro, abre a janela para a Europa, mês em que os atletas podem fechar contratos com clubes europeus. – Diretamente, temos 10 atletas ligados à Mega Marketing Esportivo, mas acabamos intermediando outros negócios.

Durante o ano, a empresa também procura jogadores com as características desejadas pelos clubes da Europa e Ásia e faz os primeiros contatos. Na medida em que a data da abertura vai se aproximando, as transações são fechadas.

Neste ano, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) registrou 1.176 transferências para o exterior. Retornaram apenas 659 (veja mais detalhes abaixo).

Uma das formas de o empresário ter retorno financeiro é na hora da negociação, quando fica com uma percentagem do negócio. Genivaldo Santos, presidente da Gênio Assessoria em Esportes, que só trabalha com transferências internacionais, diz que esta remuneração varia.

– Recebemos na transferência. Pode ser 1, 2 ou 3%. O normal é 10%.

O empresário não é agente-Fifa, mas disse ter um profissional credenciado na sua empresa. Ele também tem uma parceria com o Fluminense, de Feira de Santana-BA. No início do ano, o atacante Souza, do time baiano, foi destaque nacional ao disputar a artilharia do Brasil e foi negociado com a Coréia do Sul.

– Agora temos o Leonardo, de 18 anos, que deve ser destaque da Copa São Paulo de Futebol Júnior. É o novo Ronaldinho Gaúcho – aposta.

Transação nacional ou internacional, costumam gerar polêmica. De acordo com o catarinense Marcílio Krieger, auditor do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), uma das questões é a lavagem de dinheiro.

Europa tenta conter lavagem de dinheiro

– Pra mim, há dois grupos: o dos agentes-Fifa, credenciados para representar jogadores e clubes de futebol. E tem os empresários, que eu uso a palavra entre aspas. São pessoas que não têm credibilidade perante a Fifa. São os responsáveis pela lavagem de dinheiro através do futebol.

Segundo Krieger, a União Européia publicou um livro denunciando os clubes do continente que não estão dispostos a combater a lavagem de dinheiro.

– Há uma busca de melhora da Lei Pelé através do substitutivo 5186 (apresentado nesta semana ao Congresso). Mas um dos equívocos é não tratar da questão dos empresários. E isso é grave – avalia Krieger.

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